sábado, 7 de abril de 2012


‘Não é para menos que furacão sempre tem nome de mulher.’
Ela, aquela flor delicada que se via de longe, era um furacão quase sempre, mesmo que poucos reparassem na sua fúria. Era devastador aquele sorriso, desarmava qualquer soldado na guerra, arrancava o segredo mais bem guardado dos últimos tempos. Fazia meu coração saltitar. O andar, era brisa, logo depois um tufão, levava-me junto ao vácuo que deixava para trás, era perigo à vista. Me via louco, perdido, rodando em veio a ventania que era seu abraço, saia do chão, perdia a direção e quando soltava, aí sim é a pior parte, tudo se acalmava. Ela era o furacão cujo ainda não passou nos jornais, um furacão cujo nome poucos tem o prazer de guardar em mente. Essa mulher era um furacão, vulcão… tudo que marca, deixa vestígio, para uns ela é o terror, para mim, ah… Eu dava tudo para ter essa catástrofe de novo e mais uma vez de novo.

Layla lopes, “O furacão, mulher”  

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