quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


“Você pensa que vou estar sempre disposta pra você a hora que quiser. Vai embora, e acha que volta quando quer. Desaparece, me deixa preocupada, quando eu me acostumo você resolve aparecer. Você sempre vai na sexta a noite, e volta na segunda de tarde perguntando se pode ficar. E a burra aqui sempre te aceita de volta. Mas eu aceito porque vai me fazer bem agora, ali no momento, mais vai fazer mal depois, porque sexta eu sei que você vai embora de novo. Você é tipo um chiclete, no começo tem açúcar, depois de um tempo fica ruim e precisa jogar fora. Só que eu nunca jogo ele fora, continuo com ele na boca. E é a mesma coisa com você, eu nunca consigo mandar você embora de uma vez, eu não consigo chegar e falar: “Chega, cansei, acabou.” Talvez eu goste disso tudo ou talvez eu goste mesmo de você.”

— A gente deita, se rejeita e depois se ama.


“Eu acho que ofenderia um par de gente se demonstrasse tudo o que eu sinto. Se botasse em pratos limpos todas as raivas, incômodos e sentimentos tortos que estão aqui por dentro. Muita gente seria machucada sem motivo. Muita gente se assustaria, choraria, sairia correndo, gritando pela mãe. Alguns me chamariam de louca e outros ficariam sentindos. “Mas eu pensei que você gostasse de mim…” diriam. E gosto. E amo. Mas tem muitas outras coisas também. Muitos outros sentimentos feios que rodeiam o amor. Não só amo. Não só tenho sentimentos bons. Tenho vontade de bater em quem anda lentamente na minha frente. Gosto de bebês, mas detesto crianças. Sou agressiva, maldosa, impetuosa. Sou má de vez em quando. Não sou feita de açúcar.”


“A gente vive buscando garantias. Queremos que dê certo, queremos fazer dar certo, lutamos para colocar tudo nos trilhos, nos eixos. Mas a vida segue seu ritmo. Os sentimentos têm seus próprios passos de dança. E de vez em quando somos obrigadas a ensaiar um novo passo. Nem sempre dura. Nem sempre é eterno. Nem sempre é como um sonho bom. E precisamos lidar com isso. Nem que seja na marra. Nem que tenha que engolir o choro e de vez em quando forçar um ou outro sorriso.”

— Clarissa Corrêa.


“Porque quando eu tiver 70 eu quero ter a certeza que eu fiz todas as merdas possíveis aos 16, beijei todas as bocas aos 17, amei aos 23, casei aos 26, tive uma amante aos 28, fui pai aos 31, me separei aos 40, viajei o mundo inteiro até os 44, fiquei solteiro até os 50 que foi quando eu conheci a Marli que definitivamente foi o amor da minha vida. E foi como ela disse “Desde sempre eu imagino encontrar o amor da minha vida antes dos 30, mas não é assim. Amor mesmo, de verdade, não é programado e muito menos calculado. Quando você fecha as portas e janelas, aparece um velho batendo descontroladamente e atirando pedras para fazer você sentir o friozinho da barriga que você sentia aos 17. Amar é sorrir por ter alguém que seja capaz de te amar, mesmo que você use dentadura.”

— Aos 70.


“O planeta se acabando e a gente procurando vaga na universidade. O que está acontecendo com a nossa sensibilidade? O caos brotou que nem percebemos. Você vive a sua vida como se não fosse morrer amanhã. E eu escrevo como se não fosse morrer amanhã. As pessoas não lerão meus gritos espaçados nas linhas e o terror explode em nós. São ciscos, abismos, ou qualquer coisa que ainda não consegui nomear. Eu só tenho 17 anos mãe, só 17 INÚTEIS ANOS e tudo que fiz foi deixar para depois. A cama que eu não arrumava, o banho que eu esquecia de tomar, as surras adiadas… tudo foi ficando para depois como se a vida perdoasse os atrasos. Quando já se vê acabou a vida, quando se vê estamos caindo e quebrando o rosto. Eu só tenho poucos meses para aproveitar isso que chamei de mundo e ninguém percebeu. Caminho pelas beiradas e vou, vou, vou até não ter mais para onde ir e tudo acabar. Tudo sempre acaba pra mim: os relacionamentos, as amizades, os não-amores que invento para mim para me distrair. O soco vem, a pancada atordoa, as visões cegam-se, cerram-se, findam-se e nada se sabe sobre. Ninguém sabe de mim e nem o espaço preenche-me, o que é uma ironia porque o espaço preenche tudo, mas não é nada. O cosmos nunca mais falou comigo e hoje dialogo com fantasmas que chamo de meus. Eu não tenho alguém pra chamar de “meu’. Não tenho um amigo, não tenho um colo, não tenho um ombro. A gente não pode, nunca, em hipótese alguma, chamar de nosso aquilo que é dos outros também. Entende? É a mesma coisa de você dizer “meu amor” e ter vários amores. Estas coisas nem me cabem e eu estou preocupado com quantos lerão e me investigarão e me falarão “eu te entendia”. Entender é sempre um acidente constante. Quando se vê já se foi, já passou, já deixou de existir.”

— Igor Pires.


“Se você me amar e eu te amar, não precisamos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo. Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir um amor bonito, limpo.”

— Caio Fernando Abreu.


“Diga que ama no supermercado, na fila do McDonald’s, na música de abertura do show do Frejat, lavando a louça, na garagem do prédio. Sem cerimônia ou ato solene, diga ‘eu te amo’ balbuciando, rindo, gritando, antes do outro, sem esperar ouvir o mesmo. Pode parecer impulso, mas se dizes é porque sentes, ainda que por uma fração de segundo, então exercite seu direito de falar o que quiser, de amar quem você quiser. E não se arrependa, já que dizem que o sublime está no banal, nas pequenas coisas. E daí se o ‘eu te amo’ está perdendo o impacto? Não deveria servir para chocar ninguém mesmo.”

— Gabito Nunes


Se a gente soubesse como Deus é perfeito em suas ações, tudo seria mais fácil. Ele calcula, da maneira exata, como nosso caminho andaria para frente. E então, Ele age. Às vezes o caminho sai tão diferente da rota que imaginávamos, que nos perdemos. Ah... se soubéssemos o quanto cada passo dessa rota seria importante. Mas acredito que tudo faça parte de um aprendizado. Mesmo que se tome do remédio mais amargo, ou se passe pelo caminho mais difícil, tudo faz parte da abertura necessária para que eu me sinta livre para viver e enxergar o presente mágico que Deus está sempre me dando. Agora tenho certeza de que em nenhum dia, ele saiu do meu lado ou soltou a minha mão...

-- Virgínia Mello


"Eu decidi, há muito tempo, que estou aqui pra ser feliz. É evidente que não vou passar por cima de ninguém, muito menos ser desonesta com meus princípios. Mas eu quero ser feliz, quero jogar os medos no lixo, quero me abrir para as oportunidades, quero me deixar levar sem medo e sem freio.
Já quebrei a cara com amigos e com amores. E tudo bem, acho que isso faz parte do crescimento emocional. Nem todo mundo consegue entender a forma que a gente sente. Temos o dever de respeitar o espaço dos outros. Se eles não querem (ou não sabem) se dividir, problema é deles. Não estou aqui para convencer ninguém, quem quiser embarca comigo nessa loucura que é sentir. Quem tiver medo, sinceramente, que aprenda a lidar com seus demônios, que vá fazer terapia, meditação ou tomar tarja preta. Não estou aqui para salvar ninguém."


- Clarissa Corrêa.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013




Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar. Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar a andar sobre a água. Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida.


- Paulo Coelho


Homens, vocês não sabem o que têm nas mãos. Tocam os seios sem saber que no meio bate um coração, beijam as bocas sem ouvir o que elas têm a dizer e passam a mão pelos cabelos sem perceber que há uma mente inquieta. Não fiquem apenas assistindo. Coitados dos homens que não se arriscam, dos que se conformam em apenas ter uma namorada e não fazem nada para conquistá-la todos os dias. E por não se arriscar, perdem amores por incapacidade, companhia por desinformação e cumplicidade por medo. Apenas perdem tempo. 
— Tiago Góes


Ei princesa, esperar em Deus é evitar decepções com os sapos, e saber que tem um príncipe guardado para ti. Esperar em Deus é saber que na ultima pagina do teu livro, vai estar escrito “viveram felizes para sempre”. Esperar em Deus é se dar valor, esperar em Deus é deixar Deus tomar posse dos seus sentimentos para que Ele possa escolher o melhor príncipe para ti, alguém que te dará valor, que te levará para mais perto d’Ele e que quando você cair, ele vai te ajuda a levantar. É saber que contigo ele vai rezar, é evitar preocupações, por saber que o teu príncipe também vai ser de Deus. Deus não decepciona, ele não vai trazer alguém que ira te fazer cair, mas que te ajudara suportar cada momento com fé. E não se preocupa se ta demorando, tem o tempo certo para tudo. E quando ele chegar, você vai saber que é Ele. Porque não vai ser suas amigas te falando que ele é o cara certo, mas vai ser Deus sussurrando no teu coração, que o teu príncipe chegou.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


“E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar viva sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativa e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu amo você” no espelho. É pra mim mesmo.”

— CFA.


“Queria tanto saber o que se passa contigo, qual sua reação quando ler as minhas mensagens, os textos que escrevo, as canções sem rima que só eu sei fazer. Queria saber qual a sensação que sentes em exalar o meu cheiro nas suas roupas, queria saber se o seu coração palpita quando vou embora, mas cara eu não te entendo, e olha que eu me esforço pra caralho pra te entender.”

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


“O problema é que queremos que as pessoas entendam como estamos nos sentindo, mas a verdade é que nem nós mesmos sabemos. O problema é que existem pessoas que se importam, mas não acreditamos em nenhuma delas. É uma espécie de paradoxo. Fugimos na intenção de que alguém nos procure. Vamos embora na intenção de que nos peçam pra ficar. Não dizemos, mas queremos que percebam. É confuso, é complicado. O problema é sermos humanos, o problema é termos sentimentos.”

— Querido John.


“Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?”

— Tati Bernardi.


“Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia.”

— Tati Bernardi


“Não eram um casal perfeito, daqueles de cinema. Brigavam muito, ficavam um tempo sem se falar e nesse intervalo ainda rolava uma guerra de indiretas, cada um querendo ser o dono da verdade. Mas no fundo eles sabiam que tudo era joguinho bobo de orgulho, e que por trás das caras fechadas e bicos não se aguentavam de saudade. Tudo bem se eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa… Eles se amavam mais do que qualquer coisa.”

— Caio Fernando Abreu.


“Mas eu tenho medo. Tenho medo de te ver tão distante de mim. Tenho medo de em um dia triste não poder gritar seu nome, te pedir ajuda. Tenho medo de que um dia você esqueça o meu nome, apague meu número da sua agenda telefônica, esqueça que um dia fiz parte da sua vida. Mas poxa, eu tenho um medo absurdo de te perder, de te perder como perdi todas as outras pessoas.”


“Eu só quero que você entenda que eu não gosto quando você vai embora. Não gosto quando você esconde o que sente. Não gosto quando você não me dá a menor bola. Se eu falo que está tudo bem, quero que você pergunte de novo. E de novo. De vez em quando eu finjo que tudo está numa boa, mas tenho o meu lado fraco. Preciso de colo.De atenção. Se eu estou triste, quero você ao lado. Se eu estou braba, quero você ao lado. Se eu estou num dia bom, quero você ao lado. Se meu dia foi péssimo, quero você ao lado.”

— Clarissa Corrêa


“Amar é uma confissão. Amar é justamente quando um sussurro funciona melhor que um grito. Amar é não ter vergonha de nossas dúvidas, é falar uma bobagem e ainda se sentir importante. É lavar louça e nunca estar sozinho. É arrumar a cama e nunca estar sozinho. É aquela vontade danada de andar de mãos dadas durante o dia e de pés dados durante a noite.”

— Fabrício Carpinejar.


“Textos embaralhados. Confusos como minha mente vagarosa e dispersa. Pensar em você se tornou minha rotina. Como você foi parar na minha prova de português? Os números que formavam em minha conta improvisada marcavam nosso aniversário de amor. E vai saber o por quê de você andar tanto por aqui, talvez tenha se adaptado à minha bagunça. Ou talvez toda minha bagunça e confusão gostaram de você. Assim como eu.”


“Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?”

— Legião Urbana


“Passo cada segundo do meu dia me jurando ser indiferente com você. Você fala comigo, eu cumpro a promessa. Você não entende, pergunta se eu tô chateada e o que aconteceu. Não foi nada. Só tô cansada de você, de nós, de tudo isso. Tô de partida, malas feitas, mesmo você não acreditando. Pra não me cansar mais ainda, paro no ‘Não foi nada’. E você sai, irritado e com um “tchau” que eu odeio mais que tudo. Mas já não importa, tchau pra você também. Afinal, nada pode ser mais difícil do que ficar na situação que eu tô a tanto tempo. Ser indiferente vai ser fácil. Dor é normal, se não for forte, eu já nem sinto mais. Sempre te tratei melhor que todos os outros, e o que você faz que te torna melhor que eles? Seguindo essa lógica, teria o direito de te tratar até mal. Mas não sou assim, uma pena. Acontece que agora eu não dou mais o meu melhor pra quem me dá pouco. Não corro atrás de quem não dá um passo por mim. Não faço festa quando alguém que sabe que eu tô louca de saudades e não move um dedo pra me ver, vem numa droga de chat e fala “E aí”. Te acostumei muito mal, mas agora vou desacostumar. Porque meu medo de te perder, virou meu objetivo, então nada me prende. E se ir te matando aos poucos levar um pedaço de mim, que leve. Porque a dor de você na minha vida me afeta inteira e eu não aguento mais.”

— Tati Bernardi.


“Queria ter te conhecido antes, muito antes, para que nenhum de nós dois tivesse medos ou cicatrizes. Queria ter estado com você quando seu coração descobriu o que era amor, quando seu corpo descobriu o que era desejo, e antes que pudesse sofrer eu estaria do seu lado te amando e me entregando, e juntos poder ter aprendido as lições da vida e do coração. Queria ter te conhecido quando suas esperanças começaram a nascer, quando seus sonhos ainda eram puros e seus ideais ainda ingênuos. Pena termos nos encontrado só agora, já com o coração viciado em outros amores, com uma imagem meio falsa do que é felicidade, do que é se entregar. Queria ter te encontrado numa nova vida, num outro tempo, em que não precisássemos temer o nosso futuro, nem nossos sentimentos.”

— Autor Desconhecido.


E tudo que eu mais quero é alguém que me ame pelo o que sou, que reconheça minhas qualidades e aprenda a viver com meus defeitos, que não tenha vergonha de mim, que seja companheira, atenciosa, até mesmo ciumenta, isso mesmo ”ciumenta”, porque isso demonstra que ela me ama, quero aquela pessoa que vai assistir eu jogar bola nos domingos, que vai me pedir um gol, que vai me corrigir se eu fizer algo de errado, quero uma pessoa que fique comigo mesmo que o mundo esteja desmoronando lá fora, alguém que me ame de verdade.


“Diz que não me quer. Diz que sente por mim, que me acha legal, inteligente, bacana, qualquer coisa, mas que não me quer. Diz que não dá para a gente ficar junto, nem agora, nem daqui a pouco. A minha bunda dói de ficar sentada em cima do muro. E não é só a bunda. A analogia inteira de mim. Dói tudo, até a personalidade. Quase ninguém nunca chega a sangrar minha personalidade. E, olha só, essa porra tá sangrando. Não espero que me diga borboletas, porque você não as sente. Nunca esperei, na verdade. Sempre soube da minha não-reação química aí dentro do teu monstro. Eu só quero (e espero, de agora em diante, todos os minutos, de verdade) que diga que não me quer. Dá um tiro nas minhas algemas, por favor. Com toda a humildade que eu adquiri na minha vida inteira. Por favor. Me solta. Não sou passarinho, nem rato de gaiola. Me solta. Eu não quero mais ser sua.”

— Digito e choro como quem vomita desespero.

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