sábado, 2 de março de 2013


Se nunca ficássemos doentes, não saberíamos o que significa a saúde. Se nunca tivéssemos fome, não experimentaríamos a agradável sensação de saciá-la depois de uma refeição. Se nunca houvesse guerras, não saberíamos o valor da paz, e se nunca houvesse inverno, não poderíamos assistir a chegada da primavera. Tanto o bem quanto o mal são necessários ao todo.
O Mundo de Sofia


Eu não tô triste, mas também não estou feliz. Tô com preguiça de apostar em algo novo, depois de ver tudo que era meu desandando. Tô sem paciência para construir algo, para depois ter de ver tudo desmoronar. Não dá mais, entende? Nem conseguir ficar triste, eu consigo. É só uma pontinha de solidão, de não ter ninguém para pegar na mão. Só isso. E passa, sempre passa.


Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais. Não vale a pena se desgastar com ignorância, fofoca e falsidade. Não faz bem para a saúde conviver com mesquinharia. Ambientes carregados não fazem bem para a alma de ninguém.
Clarissa Corrêa.

 

 “Cansa isso, sabe? Correr atrás. Tentar corrigir um erro que mal se sabe como se errou, como se conserta. Cansa tentar mudar o que já se foi feito, mudar meus passos. A verdade é que cansei de fazer pelo os outros, o que eles não fazem por mim. Cansa isso de tentar ouvir o coração e entender a razão.


Por favor, pensa com carinho na gente. Fecha os olhos e sente todo o amor que fica na nossa volta, como uma bolha, uma redoma. Somos inatingíveis. Nosso mundo é mágico, o amor é mágico. Ele modifica. Ele me modificou tanto, me fez melhor. Ele te fez melhor também. Dá aqui a tua mão. Sente meu coração, sente o calor que sai da minha boca. Isso é amor. Isso é a magia que o amor faz com a gente. Eu sei que a gente consegue, eu sei. Não é assim tão difícil. Por favor, não te anula, não te deixa de lado. Mas não faz com que a minha vida fique de lado também. Não é justo com você, comigo, com a gente. Por favor, não fica com medo. Dá aqui a tua mão. Vou segurar ela bem forte e, juntos, vamos conseguir enfrentar qualquer coisa boba ou séria. Sabe por quê? Porque a gente se ama. E nada mais importa.
Clarissa Corrêa


Mas se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor… O melhor vai se instalar em nossa vida. Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.
Carlos Drummond.


Gostaria muito de dizer pra você agora, olhando no olho mais sincero do mundo, que brilha muito, que é exageradamente bonito e no qual eu me enxergo o seguinte: eu te amo. Sem adjetivos, rodeios ou flores. Eu te amo, só isso. E isso, você sabe, quer dizer muito, quer dizer tudo, quer dizer o que a gente nem precisa falar, já que os nossos silêncios conversam alucinadamente coisas de amor.
Clarissa Corrêa.  


Eu gostaria de poder organizar meus sentimentos, de A a Z. Todos arrumadinhos, guardados numa gaveta, como aquelas fichas de filmes criminais. Eu gostaria de poder lidar com eles da mesma facilidade que consigo amarrar meu cadarço. Mas não é fácil, quando a gente fala de sentimentos, nunca é fácil.


Que roupa você veste, que anéis? Por quem você se troca? Que bicho feroz são seus cabelos, que à noite você solta? De que é que você brinca? Que horas você volta? Seu beijo nos meus olhos, seus pés, que o chão sequer não tocam. A seda a roçar no quarto escuro, e a réstia sob a porta. Onde é que você some? Que horas você volta? Quem é essa voz? Que assombração seu corpo carrega? Terá um capuz? Será o ladrão? Que horas você chega? Me sopre novamente as canções, com que você me engana. Que blusa você, com o seu cheiro, deixou na minha cama? Você, quando não dorme, quem é que você chama? Pra quem você tem olhos azuis, e com as manhãs remoça. E à noite, pra quem você é uma luz debaixo da porta? No sonho de quem você vai e vem, com os cabelos que você solta? Que horas, me diga que horas, me diga, que horas você volta?
Chico Buarque.


Ela é desconfiada, não acredita em ninguém, segue cegamente sua teoria de que todos ao seu redor estão contra ela, de que cada palavra que escuta é vazia… E isso tudo porque ela já se cansou de palavras com cobertura e nenhum recheio…
400 histórias pra contar.

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