quarta-feira, 14 de novembro de 2012


É tão ridículo assim alguém se apaixonar? Olha, baseado nos sintomas tradicionais que andei desenvolvendo nas últimas semanas, eu não usaria exatamente a palavra “ridículo”, a não ser que você ache todos os hospitalizados uns patéticos fingidos. Mas quando as coisas não rolam, quando não há qualquer sinal de correspondência, a sensação é mais ou menos um saco, como um resfriado mal curado. Você não consegue ir a lugar algum sem espirrar sua doença na cara dos outros. Não há antibióticos contra a paixão.
Gabito Nunes 

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