domingo, 15 de julho de 2012

Um filme de terror chamado “precisamos conversar”


Vai dizer que você nunca teve receios ao escutar as quatro mais simples palavras — Preciso falar com você — Sejamos verdadeiros meus colegas, a curiosidade realmente matou o gato. Ou vai falar que você nunca ficou sem dormir á noite por pensar na maneira de descobrir o que uma determinada pessoa — Muita das vezes nem tão importante — queria falar com você? Venhamos e convenhamos, isso qualquer pessoa já fez, e se não fez, um dia ainda terá de fazer. Vai dizer que nunca teve medo de algumas palavras? Principalmente vindas da boca de algumas pessoas. Vai dizer que nunca pediu desculpas por medo de perder alguém especial? Porém, isso não vem ao caso, não agora. Há um tempo atrás, me perguntaram qual era a coisa que eu tinha mais medo, sem ter o que falar, respondi que morria de medo do escuro. Cheguei em casa e durante a noite fiquei pensando naquela pergunta. Pensei em tudo que já haviam me dito, em todos os medos que já senti, em todas as coisas que já vivi, e cheguei a conclusão de que a coisa mais perigosa da vida, são as pessoas. Elas falam sem pensar e por isso acabam agindo sem perceber. Além de influenciáveis, são hipócritas. Movidas por uma sociedade completamente padronizada demais, algo de outro mundo, que realmente não foi feito pra mim. Mas o que fazer se não tenho pra onde correr? Pois bem, acho que desde o princípio desse texto eu já mudei de assunto algumas vezes, e logo terei de mudar novamente. Pois não são só os assuntos que mudam. O tempo muda, as pessoas mudam, as palavras mudam, as gerações mudam, e por fim, algo que já era pra ter mudado faz tempo, ainda não mudou… Precisamos conversar.

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