quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


“Eu fazia planos para nós. Planos bobos, planos sérios, planos fáceis de se cumprirem e outros praticamente impossíveis de serem realizados. Eu sonhava sem dormir, e quando dormia desejava te encontrar em meus sonhos no meu mundo perfeito, e fazer dele o nosso mundo perfeito. Eu ouvia sua voz chamando pelo meu nome no portão de minha casa, e quando eu ia lá vidrado numa expectativa de te encontrar, claro, você não tava lá. Quando o celular tocava, eu olhava rápido na esperança de que fosse você. Olhando assim, parece até que eu era um capacho seu, mas como disseram uma vez: ”quem ama de verdade não liga pra orgulho, corre atrás da pessoa sem ter medo de fazer papel de bobo”. Não sei ao certo se cheguei a fazer papel de bobo, mas eu deixei meu orgulho de lado e fui atrás. Ás vezes eu ainda ouço sua voz me chamando no portão, penso também que você possa me ligar qualquer dia desses; volta e meia, eu ainda tenho sonhos com você, mas não tenho mais a fantasia de realizá-los. Você me deixava louco, e depois de tudo que passei por sua causa, eu cheguei a conclusão de que não existe coisa mais alucinógena do que o amor.”

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