quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O machado que matou a flor.


“Ela era uma flor no meu jardim. Eu cuidava dela como se todo meu amor por ela estivesse ali, nos meus cuidados. No tempo que eu me dedicava á ela, e no amor que eu colocava em minhas regas. Mas um dia, lembro-me bem, dia de sol, estava quente, fui ao quintal de minha casa e lá estava ela, morta. Com um machado entre suas pétalas cor do sol, seu cheiro já não estava mais a rodear sobre minha casa, ela estava em efeito anestésico. Eu chorei ao olhar para ela, tão bela e doce, como alguém poderia fazer mal a uma coisa tão… tão… tão pura? Dá vontade de sair de mim e ir aí, estar no teu lugar, te salvar. Oh bela flor, o que fizeram contigo. Minha bela, minha flor, minha tão bela flor. Sei que jamais voltarás a viver, e a expelir teu tão doce aroma. Um aroma que pra sempre… ficará em meu peito. E este machado, que te matou, foi o mesmo que dilacerou meu coração.”

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