segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Mas eu nunca prometi que te esqueceria, até porque marcou, foi bonito e uma história assim a gente não pega uma borracha e simplesmente apaga quando acha que faz mal. Eu sabia que quando a gente se esbarrasse na calçada, ou na fila do supermercado, ou na locadora, ou na lanchonete, ou nos corredores da escola, ou na pracinha, na praia, na rua ou em qualquer outro lugar, meu corpo reagiria de alguma forma. Ele estremeceria, ou eu sorriria meio sem graça ou sem jeito do que falar ou fazer. Não dava pra te tratar como desconhecido, estranho, fulano, cicrano, mais um ou qualquer coisa do gênero. Não quando a gente passava os dias rindo um das idiotices do outro, depois das panelas de brigadeiro queimado, piadas idiotas. Não dava pra te tratar como um qualquer quando você já foi alvo das minhas cócegas, mensagens de madrugadas, abraços inesperados, ligações no meio da tarde e amor incontável. Nosso amor era aqueles que não tinha um lápis que pudesse fazer uma conta pra saber o quanto ele era grande, ou uma calculadora com tantos números, ou tantos grãos de areias e partículas de água que pudessem somar. Sabe, nada podia medir. O infinito talvez. É, daria certo, porque infinito é infinito mesmo.. não tem medida, espaço.. Era bem como o nosso amor. Eu nunca prometi te esquecer, até porque eu nunca te esqueceria. Eu nunca poderia seguir em frente por inteiro, você levou parte de mim e fim. Eu nunca poderia te apagar, porque você tatuou no meu coração o nosso amor. Deixar pra lá é uma coisa, esquecer é outra completamente diferente e apagar você da minha história é um processo impossível.

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