sexta-feira, 12 de outubro de 2012

 

"Não há porquê se despedir, se no final você sempre volta. Volta porque assim como eu, não esquece. Volta porque você pode até preferir um open bar ou uma festinha “suck my ass, i’m free”, mas ainda sim, prefere estar comigo deitado debaixo de um cobertor. Aproveite esse tempo que seu orgulho está no topo, e seja livre. Eu já sou livre, e não preciso querer ser presa a alguém. E é o fim constar que não há mais alternativas além dessa que você escolheu. Boa sorte. Você escolheu, apenas não volte querendo uma segunda chance ou pedindo desculpas. Quem faz 2, pode não fazer 3. Mas quem faz 10, com certeza fará 11. Desculpas são utilizadas quando se pisa no pé de alguém, ou quando se esbarra. Quando você deixa uma mulher com dor de cabeça por mais de uma semana, com rugas mais visíveis que o visível e com uma saudade imensa, não há pedido de desculpa ou perdão que resolva. Não precisava ser assim. Não precisava existir um adeus. Não precisava existir um termo de “assina aqui e malas despachadas em cada casa”. Era pra ser tudo, menos essa merda que você fez a gente se tornar. Você me olha com esses seus olhos claros e sorri, como se não houvesse nada a esclarecer. E eu viro as costas, preferindo mil vezes escutar a minha tia chata do que raciocinar e remoer as suas explicações fajutas."

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