“Pobrezinha, era só mais uma menina… Com uma solidão enorme em seu peito, e pedaços de seu coração jogados no chão. Olha essa menina, sem sorrisos verdadeiros, continua com os olhos repletos de infelicidade, mas dentro de si, possuía a vontade de ser única. Aquela menina era extremamente inquieta, chorona e desanimada. Esse desanimo todo tinha um motivo, era de não suportar mais ter que fingir o sorriso, e o seu ‘‘está tudo bem.’’ Essa menina não gostava muito de acordar, de levantar da cama. Queria poder dormir uma boa parte do seu dia, só por não ter que aguentar fingir tanto assim. Sentia-se desprotegida, solitária, e insegura. Ah, mas essa menina viu… Conseguia guardar tudo dentro de si, encurvava-se em qualquer lugar, onde só ela sabia, e ficava por lá. Era complicada, difícil de entender e de se decifrar."